A Prefeitura de Florianópolis, por meio do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (Ipuf), ganhou dois prêmios do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB/SC 2021). Um dos prêmios foi pelo projeto “Ponte Viva - Florianópolis”, que foi vencedor na categoria: Urbanismo, Planejamento e Cidades. E outro prêmio pelo projeto “Unidade de Extensão e Apoio da antiga Casa de Câmara e Cadeia - Museu de Florianópolis” na categoria: edificações.
Tanto os projetos quanto os integrantes que fizeram parte das suas produções e execuções também foram premiados:
Ponte Viva - Florianópolis: arquiteto e urbanista Michel Mittmann, arquiteto e urbanista Marco Avila Ramos, arquiteta e urbanista Elisa de Oliveira Beck, arquiteta e urbanista Ingrid Etges Zandomeneco, engenheiro civil Maurício Westrupp, engenheiro civil Thales Nunes.
Projeto Urbanístico Executivo (Prosul): arquiteto e urbanista Arthur Eduardo Becker Lins, arquiteto e urbanista Felipe Cemin Finger, arquiteto e urbanista Vitor Sadowski
Projetos Complementares Prosul, colaboradores: arquiteta e urbanista Maria Tereza Amorim Falcão, arquiteta e urbanista Marcela dos Reis Costa, acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Isabela Buffon, acadêmico de Arquitetura e Urbanismo Vinicius Castilho.
Unidade de Extensão e Apoio da antiga Casa de Câmara e Cadeia - Museu de Florianópolis: arquiteto e urbanista Marco Avila Ramos; integrantes: arquiteta e urbanista Jeanine Mara Tavares, arquiteta e urbanista Suzane Albers Araújo; demais colaboradores: arquiteta e urbanista Maria Tereza Amorim Falcão, arquiteta e urbanista Ingrid Etges Zandomeneco, arquiteta e urbanista Marcela dos Reis Costa, acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Isabela Buffon, acadêmico de Arquitetura e Urbanismo Vinicius Castilho.
Projeto Ponte Viva
A Prefeitura de Florianópolis, a partir do início de 2017 inicia o aprofundamento da discussão sobre os acessos e o uso da ponte Hercílio Luz. Neste período, a partir da coordenação do Ipuf, identificou-se a necessidade de extrapolar o pensamento sobre a Ponte Hercílio Luz a partir do viés específico de soluções viárias que impunham a utilização da Ponte Hercílo Luz como elemento de vazão ao trânsito de veículos, em sua maioria de automóveis individuais. Procurou-se estabelecer um conceito mais amplo de planejamento, que trata da reintegração da ponte Hercílio Luz na cidade para além de suas funções relacionadas à mobilidade.
Neste contexto nasce o Ponte Viva: Hercílio Luz Para as Pessoas que prevê ações e projetos com diversos temas, escalas e complexidades. Trata-se de uma visão estratégica de curto, médio e longo prazo para o uso integrado da ponte Hercílio Luz em temas como mobilidade, turismo, patrimônio, turismo, cultura, esporte e lazer. Pretende-se observar a articulação dos temas entre si e com as diferentes escalas. Desde a escala mais local, do objeto (a ponte em si), passando pelo entorno, pela cidade e até naquela região metropolitana.
O projeto Ponte Viva procura estabelecer um processo contínuo de planejamento e gestão do seu entorno. Os projetos iniciais contemplam principalmente o tema da conectividade e as infraestruturas básicas para o lazer e turismo.
Unidade de Extensão e Apoio da antiga Casa de Câmara e Cadeia
O Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Florianópolis, através do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Municipal, coordenou o restauro da antiga Casa de Câmara e Cadeia de Florianópolis. Além do restauro da edificação, houve a revitalização funcional do prédio para o uso museológico, e a execução de nova edificação de extensão, localizada nos fundos do lote. O objetivo da construção da Unidade de Extensão e Apoio do Museu de Florianópolis é a implantação de uma área construída complementar ao programa funcional do museu, de forma que a utilização das dependências da edificação tombada é voltada exclusivamente para o funcionamento do espaço museológico.
A extensão abriga o setor administrativo, sanitários, circulação vertical para acessibilidade universal, e espaço de cafeteria aberta ao público. A linguagem construtiva da extensão evidencia a intervenção contemporânea e provoca interação com a edificação histórica. O resultado obtido foi uma proposta arquitetônica de síntese forma-função, com características de subordinação arquitetônica e de interdependência funcional, com área total construída de 192 metros quadrados, disposta em dois pavimentos mais mezanino.